A partir de 1º de janeiro de 2026, o mercado digital brasileiro passará por mudanças significativas na cobrança de impostos sobre os anúncios na Meta. Essas alterações estão diretamente relacionadas à implantação da reforma tributária no país, que visa modernizar e simplificar a estrutura fiscal, mas que também trará impactos práticos sobre os custos das campanhas digitais.
Você já está preparado para o que vem por aí em 2026 no universo dos anúncios digitais? Com as mudanças nos impostos cobrados pela Meta para anunciantes brasileiros, será fundamental entender como as novas regras impactarão o custo das campanhas e o planejamento financeiro.
Neste artigo, descubra o que mudou, como isso afeta seu investimento em anúncios no Facebook e Instagram, e o que fazer para manter sua estratégia eficaz mesmo com o aumento dos tributos.
O que muda nas cobranças de impostos da Meta?
Historicamente, a Meta absorvia certos impostos indiretos em suas faturas de anúncios para os clientes brasileiros, tais como PIS/Cofins (9,25%) e o ISS (2,9%). No entanto, a partir de 2026, esses tributos passarão a ser repassados diretamente aos anunciantes, o que implicará em um aumento médio de cerca de 12,15% no custo final dos anúncios.
Além disso, a reforma tributária instituirá dois novos impostos que constarão nas notas fiscais eletrônicas da Meta no Brasil:
- a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota inicial de 0,9%,
- e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com alíquota inicial de 0,1%.
No primeiro ano, esses impostos são exibidos para fins de teste e não terão impacto sobre o valor pago, mas preparam o terreno para futuras mudanças no sistema de tributação.
Impacto para o orçamento das campanhas
Com o repasse dos antigos impostos (PIS/Cofins e ISS) para os anunciantes, o valor das campanhas será majorado, o que exige uma reavaliação da estratégia orçamentária pelas empresas. A média de aumento estimada é de 12,15%, o que pode ser parcialmente compensado por créditos tributários, dependendo do regime fiscal de cada anunciante.
Na prática, anunciantes devem ajustar os orçamentos diários e lances nas plataformas de anúncios para acomodar esse acréscimo sem comprometer os resultados desejados. É também recomendado que as empresas consultem seus contadores ou especialistas fiscais para entender como recuperar parcialmente esses tributos.
Principais recomendações para anunciantes em 2026
Para enfrentar o impacto do aumento nos impostos sobre anúncios da Meta em 2026, é fundamental que os anunciantes adotem estratégias práticas para ajustar seus orçamentos e manter a eficiência de suas campanhas:
- Ajustar o orçamento das campanhas já prevendo o aumento de cerca de 12% devido aos impostos.
- Monitorar as notas fiscais eletrônicas com atenção, verificando a discriminação dos novos impostos (PIS/Cofins, ISS, CBS e IBS).
- Avaliar a possibilidade de crédito tributário para compensar parte dos tributos repassados.
- Considerar o impacto no custo por resultado das campanhas e otimizar as estratégias de mídia paga para manter a eficiência.
- Manter-se atualizado sobre possíveis novas mudanças fiscais, pois o sistema tributário brasileiro ainda está em transição
As mudanças nos impostos da Meta em 2026 refletem um ajuste significativo decorrente da reforma tributária brasileira. Embora o aumento dos custos represente um desafio, a correta adaptação das estratégias de marketing digital permitirá que os anunciantes continuem alcançando seus objetivos de forma eficaz.
Preparar-se com antecedência para essas mudanças é essencial para evitar surpresas e garantir o melhor retorno sobre investimento nas campanhas digitais.
Perguntas Frequentes:
1. Quais impostos a Meta vai repassar aos anunciantes no Brasil?
A Meta vai repassar os impostos PIS/Cofins, com alíquota de 9,25%, e o ISS, com alíquota de 2,9%, que antes eram absorvidos pela empresa. Além disso, haverá a inclusão simbólica dos novos tributos CBS (0,9%) e IBS (0,1%), mas esses últimos não impactarão o valor cobrado em 2026.
2. Quando começa a cobrança dos novos impostos nos anúncios da Meta?
A cobrança dos impostos repassados pela Meta aos anunciantes começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.
3. Qual será a alíquota adicional para os anúncios da Meta?
A alíquota adicional será de aproximadamente 12,15%, resultado da soma do PIS/Cofins (9,25%) e do ISS (2,9%). Os tributos CBS e IBS aparecerão apenas para testes e não impactarão os valores em 2026.
4. Como os anunciantes devem ajustar o orçamento diante dessa cobrança?
Os anunciantes devem aumentar em média 12,15% o orçamento destinado a anúncios para manter o mesmo volume de investimento líquido em campanhas. É importante revisar o planejamento financeiro para garantir que o custo total, incluindo impostos, seja contemplado.
5. É possível recuperar ou deduzir esses impostos nos meus custos de anúncios?
Sim, dependendo do regime fiscal da empresa, parte desses impostos (PIS/Cofins e ISS) pode ser recuperada como crédito tributário, o que requer análise contábil e fiscal especializada para aproveitamento correto.




